O homem com sua firmeza passa por muitos sofrimentos, até desvencilhar-se de tudo que o atordoa, se um dia tomar alguma decisão nesse sentido. Ocorre que ele é capturado em uma teia que não o deixa desenvolver sua trajetória individual. Devido a sociedade que vivemos, ele é bastante cobrado. Tem a obrigação de ser e ter, o que não é e que não possui. Ele passa por um processo em que a sociedade, a família e todo o resto que o envolve diz a ele o que fazer, como fazer e quando fazer, desde a infância. São as normas gerais nos regendo o tempo inteiro e, sem que percebamos, sequer as contestamos. Convivemos com essas normas, e, no entanto, não estamos confortáveis. O homem não é um ser confortável. Ele precisa sair de tudo que conhece para se conhecer melhor. Oportunizar a si mesmo é o caminho. O homem é um ser livre, mas cresce aprendendo a se prender a tudo e a todos, carrega consigo a posse. Assim, não desenvolve o seu próprio ser. Não se conhece. Repete erros e resultados semelhantes. Ao final, ele então passa a sofrer. O homem é um ser sofredor. E o pior de tudo, ele acredita que isso o faz bem. Ele convive bem com esse sofrimento, embora não entenda, ele aceita e reage sabotando a si mesmo. Como sofrer pode fazer bem? Como sentir culpa pode refrescar o corpo? Como você pode acreditar que todo esse sofrimento negativo sobre você mesmo é natural? Tudo tem início na infância. Desde pequenos somos postos em um lugar que não é nosso. E agora? O que fazer?
Veja o que diz Osho:
“Há muitos erros na criação dos filhos, mas eu falarei apenas sobre o mais importante. Primeiro: a ideia de que seus filhos pertencem a você.
Eles vêm ao mundo por meio de você; você foi um canal de passagem, mas eles não pertencem a você. Eles não são suas posses. Com essa ideia de possessividade, muitos erros aparecem.
Quando começa a achar que eles pertencem a você, acaba reduzindo-os a objetos, porque somente os objetos podem ser possuídos, não seres humanos. É o ato mais feio que você pode cometer.
E seus filhos são tão impotentes, tão dependentes, que não podem se rebelar. Eles aceitam toda as suas decisões.
E para proteger suas posses, você os
torna cristãos assim que eles nascem. Você os torna hindus, muçulmanos,
budistas, judeus — não consegue esperar! E não consegue enxergar o absurdo nisso tudo?
Na política, uma pessoa é considerada adulta e pronta para votar aos dezoito anos. A religião é menos importante do que a política?
Mas, antes mesmo que a criança aprenda a
falar, ela sofre a circuncisão; fica sabendo que é um judeu. É batizada,
sem seu consentimento — pelo simples fato de que você não precisa pedir o consentimento de um móvel, onde colocá-lo, se deve mantê-lo ou jogá-lo fora.
Você age com seus filhos da mesma maneira, como se eles fossem objetos.
Se os pais estiverem atentos,
conscientes, esperarão que o filho cresça para que ele possa escolher.
Se ele tiver a vontade de se tornar um cristão, ele é livre para isso. Se quiser se tornar um budista, é livre para isso. Mas deveria escolher apenas quando decidir.
Eu acredito que, se dezoito anos é a
idade mínima para a política, para a religião quarenta e dois anos
deveria ser a idade mínima para as pessoas decidirem. E, na verdade, é
nessa época que a religião se torna importante. Você viveu sua vida; viu
todas as etapas da vida — quarenta e dois anos de idade é um momento muito decisivo.
É quando tem de decidir se continuará a mesma rotina de vida, ou se dará a ela uma nova dimensão. E essa nova dimensão é a religião.
Se a pessoa decidir ser religiosa — simplesmente religiosa, sem pertencer a qualquer organização, sem pertencer a qualquer igreja — perfeito. Ela escolheu a liberdade.
Mas é um problema pessoal, íntimo, ninguém pode interferir.
Mas os pais começam a interferir desde o começo. Por que a pressa?
A pressa só serve para que, mais tarde,a criança reclame, pergunte por
que ela é uma judia — porque ela não nasceu judia; nenhuma criança nasce
judia, cristã ou hindu.
Todas as crianças nascem como uma folha em branco, um quadro vazio. Nada está escrito nelas… inocência pura.
A primeira coisa a ser lembrada é: não reduza a criança a um objeto, não se esforce para isso.
Dê individualidade a ela, não imponha uma
personalidade a ela. A individualidade, ela traz consigo; a
personalidade é imposta pelos pais, pela sociedade, pelo sistema
educacional, pela igreja. Se você entender, não vai impor nada a seu
filho, vai ajudar seu filho a ser ele mesmo.
Certamente isso é difícil. É por isso que todas as sociedades, de todas as épocas, escolheram o caminho simples:
é mais simples impor alguma coisa à criança. Então ela se torna
obediente, não se torna rebelde. Não causa a você problema algum, não se
torna uma irritação.
Mas se você der a ela total liberdade e
ajudá-la a ser livre e individual, ela poderá lhe trazer uma série de
problemas. As pessoas decidiram destruir a criança em vez de aceitar os problemas.
Se você tem tanto medo de problemas, é
melhor não ter um filho. Mas dar vida a uma criança e depois destruí-la
só para não ter problemas é muito desumano.
As crianças são a classe de pessoas mais escravizadas da sociedade humana, as mais exploradas — e exploradas “para seu próprio bem””.
Osho, em “Educando a Criança de Hoje”
O homem precisa se libertar das correntes da infância.
“Olhe uma rosa: ela é bela, mas não existe
liberdade alguma de florescer ou não florescer. Não existe
problema, não existe escolha. A flor não pode dizer, ‘Eu
não quero florescer’, ou ‘Eu me recuso’. Ela nada tem
a dizer, nenhuma liberdade. É por isso que a natureza é tão
silenciosa (...)
Com o surgimento do
homem, pela primeira vez aparece a liberdade. O homem tem a
liberdade de ser ou não ser. Por outro lado, surge a angústia,
o medo de que ele possa ou não ser capaz, medo do que vai
acontecer. Existe um tremor profundo. Todo momento é um
momento
em suspense. Nada
é seguro ou certo, nada é previsível com o homem: tudo é
imprevisível.
Nós conversamos a
respeito da liberdade, mas ninguém gosta de liberdade. Nós
falamos sobre liberdade, mas criamos escravidão. Toda
liberdade nossa é apenas uma troca de escravidão. Nós
seguimos mudando de uma escravidão para outra, de um
cativeiro para outro. Ninguém gosta de liberdade porque
liberdade cria medo. Com a liberdade você tem que decidir e
escolher. Nós preferimos pedir a alguém ou a alguma coisa
para nos dizer o que fazer – à sociedade, ao guru, às
escrituras, à tradição, aos pais. Alguém deve nos dizer
o que fazer: alguém deve mostrar o caminho, para que
possamos seguir – mas nós não conseguimos nos mover por
nós mesmos. A liberdade existe, mas existe o medo.
É por isso que existem
tantas religiões. Não é por causa de Jesus, de Buda ou de
Krishna. É por causa de um enraizado medo da liberdade. Você
não consegue ser simplesmente um homem. Você tem que ser
um hindu, um muçulmano ou um cristão. Apenas por ser um
cristão, você perde a sua liberdade; sendo um hindu, você
não é mais um homem – porque agora você diz, ‘eu
seguirei uma tradição. Eu não vou caminhar no
inexplorado, no desconhecido. Eu seguirei num caminho bem
marcado com pegadas. Eu caminharei atrás de alguém; eu não
seguirei sozinho. Eu sou um hindu, assim eu seguirei com uma
multidão; eu não caminharei como um indivíduo. Se eu me
mover como um indivíduo, sozinho, haverá liberdade. Então,
a todo momento eu terei que decidir, eu terei que gerar a
mim mesmo, a todo momento estarei criando a minha alma. E
ninguém mais será responsável: somente eu serei o responsável
final.’
Nietzche disse ‘Deus
está morto e o homem está totalmente livre.’ Se Deus
está realmente
morto, então o homem está
totalmente livre. E o homem não tem tanto medo da morte
de Deus: ele tem muito mais medo da sua liberdade. Se
existe um Deus, então tudo está bem. Se não existe
Deus, então você foi deixado totalmente livre – condenado
a ser livre. Agora faça o que você gosta e sofra as
conseqüências, e ninguém mais será responsável, só
você.
Erich Fromm escreveu
um livro chamado ‘O Medo da Liberdade’. Você se
apaixona e começa a pensar
em casamento. O
amor é uma liberdade; o casamento é uma escravidão. Mas
é difícil encontrar uma pessoa que se apaixona e não
pense imediatamente
em casamento. Existe
o medo porque o amor é uma liberdade. O casamento é uma
coisa segura; nele não existe medo. O casamento é uma
instituição – morta; o amor é um evento – vivo. Ele
se move; ele pode mudar. O casamento nunca se move, nunca
muda. Por causa disso o casamento tem uma certeza, uma
segurança.
|
|
O amor não tem certeza nem segurança. O amor é
inseguro. A qualquer momento ele pode sumir de vista da
mesma forma como apareceu do nada. A qualquer momento
ele pode desaparecer! Ele é muito sobrenatural; ele não
tem raízes na terra. Ele é imprevisível. Por isso, ‘é
melhor casar. Assim, fincamos raízes. Agora esse
casamento não vai evaporar no nada. Ele é uma instituição!’
Em toda situação –
exatamente como no amor –, quando encontramos liberdade,
nós a transformamos
em escravidão. E
quanto mais cedo melhor! Assim nós podemos relaxar. Por
isso, toda história de amor termina em casamento. ‘Eles
se casaram e viveram felizes para sempre.’
Ninguém está feliz,
mas é bom terminar a história ali porque em seguida vai
começar o inferno. Por isso toda história termina no
momento mais bonito. E qual é esse momento? É quando a
liberdade se torna escravidão! E isso não é apenas com
o amor: isso é com tudo. Assim o casamento é uma coisa
feia; é provável que venha a ser. Toda instituição
tende a ser uma coisa feia porque ela é apenas um corpo
morto de algo que um dia foi vivo. Mas com uma coisa viva,
a incerteza provavelmente estará presente.
‘Vivo’ quer dizer
que pode mover, pode mudar, pode ser diferente. Eu amo você;
no próximo momento eu posso não amar. Mas se eu sou o
seu marido, ou sua esposa, você pode ter a certeza de que
no próximo momento eu também serei seu marido, ou sua
esposa. Isso é uma instituição. Coisas mortas são
muito permanentes; coisas vivas são momentâneas, mutáveis,
estão num fluxo.
O homem tem medo de
liberdade, mas a liberdade é a única coisa que faz de
você um homem. Assim, nós somos suicidas – ao destruir
nossa liberdade. E com essa destruição nós estamos
destruindo toda nossa possibilidade de ser. Então você
acha que ter é bom porque ter significa acumular coisas mortas. Você pode
continuar acumulando; não existe um fim para isso. E
quanto mais acumula, mais seguro você fica.
Eu digo que agora o
homem tem que caminhar conscientemente. Com isso eu quero
dizer que você tem que estar consciente de sua liberdade
e também consciente de seu medo da liberdade.
Como usar essa
liberdade? A religião nada mais é do que um esforço no
sentido da evolução consciente, em saber como usar essa
liberdade. O esforço de sua vontade agora é
significativo. Qualquer coisa que você esteja fazendo não
voluntariamente é apenas parte do passado na escala da
evolução. O seu futuro depende de seus atos com vontade.
Um ato muito simples feito com consciência, com vontade,
dá a você um certo crescimento – ainda que seja um ato
comum.
Por exemplo, você
resolve jejuar, mas não porque você não tem comida. Você
tem comida; você pode comê-la. Você tem fome; você
pode comer. Você resolve jejuar: isso é um ato voluntário
– um ato consciente. Nenhum animal pode fazer isso. Um
animal jejua algumas vezes, quando não existe fome. Um
animal terá que jejuar quando não existir alimento. Mas
somente o homem pode jejuar quando existe ambos: a fome e
o alimento. Isso é um ato voluntário. Você usa a sua
liberdade. A fome não consegue incitar você. A fome não
consegue empurrar você e o alimento não consegue puxar
você.
Esse jejum é um ato
de sua vontade, um ato consciente. Isso dará a você mais
consciência. Você sentirá uma liberdade sutil: livre do
alimento, livre da fome – na verdade, no fundo, livre do
seu corpo, e ainda mais fundo, livre da natureza. A sua
liberdade cresce e a sua consciência cresce.
Na medida que sua
consciência cresce, a sua liberdade cresce. Elas são
correlacionadas. Seja mais livre e você será mais
consciente; seja mais consciente e você será mais livre."
.
|
OSHO
-
The Ultimate
Alchemy - Vol.
2 -
Capítulo n° 4 - pergunta
n° 1
O tantra permite que você seja você mesmo. Comece hoje. Sempre há tempo para ser feliz. Descubra o homem que há em você. Venha meditar, vivenciar ou sentir os efeitos de uma massagem pelo método Deva Nishok. Deixe o estado de supra consciência entoar a sua vida.Descubra-se.
Sou Deva Chaitanya (Dinho)
Terapeuta Credenciado pelo Centro Metamorfose
Terapeuta Corporal Tântrico e Instrutor de Cursos Individuais de
Massagem Tântrica, certificado em todas as modalidades de massagem do
Método Deva Nishok, atendendo mulheres, homens e LGBT's, utilizando a
Terapêutica Tântrica para proporcionar a ressignificação do potencial
orgástico, reequilíbrio físico, mental, emocional e desenvolvimento
bioelétrico, através das técnicas de Sensitive Massagem, Êxtase Total
Massagem, Lingam Massagem, Yoni Massagem, G-Spot Massagem e P-Spot
Massagem.
Graduado em Direito, com Pós em Gestão da Saúde pela UERJ.
Formação pelo Centro Metamorfose
2015Capacitação em Terapêutica Tântrica - Método Deva Nishok
Atuação
Atende com Massagem Tântrica - Método Deva Nishok
Atende com Terapêutica Tântrica
Instrutor de Cursos Individuais de Massagem Tântrica
Agenda
Entre em contato (021) 99-1430-427 dinho.aziros@gmail.com |