A questão sobre o lugar do homem no universo é bem
mais antiga do que podemos imaginar. Ela agrega alguns valores e até deveres,
sendo modificada de acordo com a visão daquele que está falando.
“O Lugar do Homem na Natureza… Por que motivo, à medida que a Ciência avança, esta questão se torna para nós cada vez mais importante e fascinante? Em primeiro lugar, sem dúvida, pela eterna, muito subjetiva e desde logo suspeita razão de que este é um assunto que nos diz diretamente respeito e ao qual estamos muito ligados. Mas também porque, e ainda mais (e desta vez fora de qualquer fraqueza antropocêntrica) começamos a interiorizar, mesmo em função dos últimos progressos dos nossos conhecimentos, a ideia de que o Homem ocupa uma posição-chave, uma posição de eixo principal, uma posição polar no Mundo. Se bem que nos bastasse compreender o Homem para compreender o Universo, tal como o Universo seria incompreensível se nele não conseguíssemos integrar de forma coerente o Homem inteiro, sem deformação, o Homem todo, digo bem, não só com os seus membros, mas com o seu pensamento. Aparentemente uma «espécie» – um simples ramo separado do ramo dos Primatas – mas que se revela dotado de propriedades biológicas absolutamente prodigiosas. Coisa vulgar: mas levada a um excesso invulgar… Para conseguir tais efeitos de invasão e transformação sobre tudo o que a rodeia, não terá a «Matéria hominizada» (único objeto direto das preocupações do cientista) de conter uma força prodigiosa, ser a Vida levada ao extremo, isto é, representar afinal o tecido cósmico no seu estado mais completo, mais acabado, no campo da nossa experiência?» «O Lugar do Homem na Natureza:Estrutura e Direções Evolutivas»Pierre Teilhard de Chardin |ed. Piaget | Lisboa 1997 | 155 págs.
A intimidade não consiste num movimento de fechamento do homem em
relação ao mundo, nem a presença do homem no mundo resulta a sua perdição. Eu pertenço ao mundo e o mundo pertence a mim. O mundo me diz
respeito. Eu habito o mundo. O lugar em que eu estou o tempo todo em que minha
própria intimidade está presente é o mundo. O mundo é a minha casa. O que eu toco e vejo é o mundo na sua versão própria e verdadeira,
embora não única. Nós temos acesso imediato ao mundo porque somos nele, e o que
se mostra homem do mundo é o mundo mesmo. Nós somos parte do mundo, somos do
mundo. Ao mesmo tempo, nós não somos simplesmente, uma coisa do mundo. Nós não
paramos aí. Nós somos aquele que mantém as coisas em redor de si. Nós não
estabelecemos uma relação ao acaso com as coisas do mundo, nós somos um centro
a partir do qual as coisas estão ao redor. Somos uma presença do mundo, algo do
mundo que tem uma característica: nós estabelecemos uma relação com as coisas,
de tal modo que as coisas estão ao nosso redor. Somos um centro irradiador de
sentidos em que nós e as coisas no mundo constituímos uma paisagem plena de
sentido. Nós é que constituímos a paisagem. Um pedaço do mundo, essa paisagem,
que tem uma certa ordem e essa ordem já é o homem viver um sentido que as coisas
tem, esse sentido é do mundo, mas é aberto e descoberto pelo homem. Se dizemos que o mundo é o destino do homem feliz, feliz porque
disponível para, também queremos dizer que há correspondência entre aquilo que
cada homem considera como sendo o seu mais próprio, o seu intimo e a imensidão
do mundo. O homem vive espontaneamente uma compreensão das imensidões do mundo
e o aprofundamento da compreensão de si. Ele vive uma familiaridade com o
imenso que o mundo é, ao mesmo tempo em que vive um aprofundamento da
compreensão de si. Ao mesmo tempo. O
repouso na verdade, podemos dizer assim, é o destino primordial do homem, no
sentido que torna possível, de um lado a reafirmação de si mesmo e
simultaneamente, o despertar de uma disponibilidade. O repouso é, portanto, um
valor existencial que se mostra como um deslocamento inevitável, quase como a
força de gravidade, em direção ao encontro do homem consigo mesmo, com sua
intimidade. Mas o que o homem vai encontrar aí, ao se aninhar em sua
intimidade? É o tornar-me vivo e
presente como eu mesmo para o mundo. Pra terminar: Há, portanto, uma relação
absolutamente viva, ardente, do homem com o mundo. Essa relação ardente é o que
faz o homem ser no mundo e se encontrar. – Bliblioteca Humanitas.
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Sou Deva Chaitanya (Dinho)
Terapeuta Credenciado pelo Centro Metamorfose
Terapeuta Corporal Tântrico e Instrutor de Cursos Individuais de
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Método Deva Nishok, atendendo mulheres, homens e LGBT's, utilizando a
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