terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Dalai Lama e a natureza tântrica - Conhecendo o tantra parte 2



   Muitas pessoas não acreditam, mas Dalai Lama é tântrico. Isso significa que tantra é muito mais do que se imagina pela vã filosofia popular. Esse é o interesse desse blog, demonstrar que o tantra é uma realidade, que o tantra é saudável, que o tantra pode servir como base de vida para a felicidade. Então escolhi essa personalidade mundialmente conhecida para dissertar um pouco sobre o tema. Mas porque ele? 

   Pense bem. Algumas pessoas tem mais visibilidade que outras. Isto é um fato. Dalai Lama tem sua credibilidade e sua força espiritual construídas em diversos estudos e conhecimentos que são transmitidos ao mundo. o respeito á sua imagem e aos seus conceitos são importantíssimos, servem de base para formar opiniões. Eu tenho a minha: Pois bem, Dalai Lama é tântrico. Diversos escritos do nobre pensador e religioso permitem crer que o tantra é sagrado sim. Que o tantra permite ao homem uma melhora na sua qualidade de vida e um crescimento espiritual. Vejamos um texto retirado da Sociedade Gnóstica que analisa a performance tântrica desenvolvida por Dalai Lama, logo a seguir um trecho do próprio Dalai Lama que fecha bem o que desejo informar.


   A manifestação prolongada de níveis mentais mais profundos corresponde exatamente ao sentido da palavra Tantra, que significa continuidade. Os diferentes tratados tântricos afirmam que Tantra significa a continuidade da consciência que permite a realização de melhoramentos mentais e a experimentação de realizações mais profundas.


   Além disso, esta continuidade da consciência é o que permite alcançar o estado definitivo da onisciência. Neste momento, esta continuidade está sempre presente, e este é também um dos significados do Tantra.

   Devido ao apelo que exerce em toda a natureza e no ser humano, o sexo é o grande elemento de distração da consciência. Manter a continuidade da consciência em meio à estimulação sexual serve como elemento capaz de potencializar este contínuo e catalisar o surgimento da onisciência.

   O praticante da sexualidade tântrica não procura simplesmente a extensão de sua capacidade de sentir prazer, mas sim utilizar o potencial de distração do erotismo como arena para o desenvolvimento completo de sua consciência contínua. É mais ou menos isso o que o Dalai Lama explica no parágrafo seguinte:

“Não sendo desta maneira, o ato sexual ordinário e convencional não possui qualquer relação com o cultivo da espiritualidade. Quando uma pessoa atingiu um nível alto na prática da meditação e da sabedoria, então nem mesmo a junção dos dois órgãos sexuais, o chamado intercurso sexual, é capaz de prejudicar a manutenção de seu comportamento puro…” (How to Practice, Way to a Meaningful Life, His Holiness the Dalai Lama, Translated by Jeffrey Hopkins)

    Tirem suas conclusões. E aos poucos vamos formando nosso conhecimento. Sem preconceito. Com amor e respeito. Entenda que o tantra é bom para todos, independente da religião, da orientação sexual, do estado civil, da etnia, das configurações sociais que você faz parte. Onde se desperta o amor, e tantra é amor, flore vida pura e cheia de felicidade.

   Sou terapeuta tântrico, marque uma visita, conheça meu trabalho. Sempre há tempo de mudar e melhorar. A evolução do corpo e da alma é uma consequencia da vida. Viva o tantra que há em você. Todos podem praticar, em qualquer idade. O Centro Metamorfose ( www.centrometamorfose.com.br ) forma profissionais que utilizam a técnica do tantra pelo método de Deva Nishok, pela qual o corpo atende aos chamados da bioenergia e permite que se atinja um estado de supra consciência. Fazemos meditações ativas, dinâmicas e massagens, que tem diversas vantagens para o ser humano. Whatsapp 21 991430427 Dinho Chaitanya.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Esclarecendo o tantra àqueles que acham que o conhecem - parte 1



   Depois que comecei a frequentar a escola Cento Metamorfose em Itapeva, muitos curiosos e preconceituosos, assim como pessoas do bem – que não entendem o que é tantra, - sentiram estranheza na minha dedicação ao tema. Enfim, algumas pessoas queridas passaram a me olhar com outros olhos. O olhar da desconfiança parecia pairar em algumas cabeças. Tudo derivado da ignorância humana, ou mesmo da minha mente, não sei! no entanto, toda observação é importante. se o fato foi observado, melhor esclarecê-lo. A ignorância deve ser afastada sempre. Então me dediquei a conversar mais sobre o tantra com essas pessoas. Nada que após algumas informações e esclarecimentos desvinculassem suas tramas pessoais, seus medos e a desinformação que carregam, transformando-as em algo elucidativo e prazeroso. 

  Os mais curiosos já se arriscam a observar o site do centro metamorfose (www.centrometamorfose.com.br) e a questionarem maiores informações junto a mim. 

   Baseado nessa vivência, com um carinho típico de minha alma, vou tentar através desse bate-papo – afinal sempre podem interagir deixando mensagens ao final (comentários sempre são bem vindos) – fazer alguns breves esclarecimentos, que nos tornarão mais próximos, pois quando as pessoas passam a conhecer o tantra que pratico, por óbvio passam a conhecer um pouco mais de mim e de meus novos amigos e colegas.

   Não sei exatamente o que as pessoas entendem por tantra. 
   Já ouvi muita bobagem, algumas muito esquisitas. 
   Na verdade, poucos conhecem o tantra, então poucos entendem alguma coisa sobre o tantra, embora falem demais. 
   Há tanta fantasia no entorno do tantra, que fica difícil apagar os vícios da mente humana, deturpada com muita desinformação e erros. 

   Algumas pessoas acham que tantra está ligado ao sexo, através de grandes performances sexuais, surubas, sexo volátil e sem moral, tudo o que norteia a mente dos menos esclarecidos. Algumas outras, devido ao uso do sannyas, ainda nos confundem com tarados, prostitutas, gente do mal, que quer se esconder atrás de um nome. Outras, mesmo sem entender nada sobre o tema, acham que somos “divas” sexuais. São muitas confusões que se fazem por falta de informação.

   Chega a ser hilário ouvir tantas baboseiras, mas também é triste. Por isso decidi escrever um pouco sobre o tema.

   Só para sintonizar o objetivo do tema, eu costumo dizer que da mesma forma que o pole dance foi altamente massacrado pelas mídias, filmes  e pela mente humana, que sempre deturparam o verdadeiro esporte que se identifica na barra verticalizada com mulheres ou homens se apresentando, numa tarefa difícil do corpo. O tantra, cada vez mais popular, sofre a mesma deselegância. Se de um lado, os esportistas foram aviltados em sua intimidade, o tantra também provoca essa gosma social de ver no que é diferente algo anormal. Tal situação, por si só, bastaria para esclarecer que antes de falar sobre algo que não conhecemos, devemos buscar nos informar para ter nossa própria ideia sobre o que determinada coisa significa. É justamente a ignorância que leva ao preconceito e ao desamor, o que causam danos irreparáveis a humanidade. Portanto, assim como o pole dance não é um vinculo de imoralidade, o tantra não é imoral. O pole dance vem desmistificando sua imagem à medida que vem sendo cada vez mais conhecido, o tantra, embora mais antigo, segue o mesmo caminho. Então se você chegou até aqui, significa que tem interesse em conhecer ou pelo menos minimizar o seu desconhecimento, e, por assim ser, tornar-se uma pessoa melhor no mundo. Afinal, conhecimento é a arma contra todos os males que estragam a humanidade. Somente o conhecimento permite a evolução.


   Ultrapassadas as questões que me levaram a esse tema, passo a esclarecer. Acompanhe meu raciocínio, por favor. 

   O objetivo do tantra é o despertar da força potencial do homem. O tantra significa trama, tecido, como um emaranhado de fibras que se entrelaçam e formam um todo. Por isso, se relaciona com o conhecimento de si mesmo, sua aceitação e, por conseguinte, sua transformação. Assim como, as tramas moldam um tecido, dando-lhe consistência e forma, numa verdadeira estrutura, o tantra permite ao homem de forma ética, de amor e de concentração uma forma adequada de viver. O tantra original é pagão, e, portanto, não está relacionado com qualquer religião. Todavia, algumas religiões incorporaram o tantra como forma de atingir estágios evolucionários. 

   “A essência do Tantra, como tratam as escrituras tântricas, retrata um conjunto de práticas corporais que associadas a uma base filosófica consistente colocam a sexualidade e a energia sexual como ponto de partida para uma vida mais saudável e feliz. E, nesse sentido, podemos encarar o Tantra como um sistema milenar que, do outro lado do mundo, antecedeu alguns pressupostos básicos que a psicologia e a psicanálise só passaram a difundir no ocidente há pouco mais de cem anos. (http://www.virginiagaia.com.br/tantra/) .”
 

Localização na Índia

    Os historiadores, ainda não tem total certeza das datas e dos fatos históricos ocorridos há mais de dez mil anos atrás. Mas revela-se numa pesquisa básica, que havia um povo às margens do rio Indo, na antiga Índia, hoje seria no Paquistão, muito desenvolvido, estimado em aproximadamente 20.000 integrantes na sociedade, com agricultura desenvolvida, salas de banho e sistemas de esgotamento sanitário. Podemos ler mais sobre o tema em http://www.infopedia.pt/$civilizacao-do-vale-do-indo . Alguns historiadores narram que os arianos invadiram essas civilizações causando-lhes o fim, outras versões mais atuais narram que devido a uma grande seca, as civilizações que estavam no entorno geográfico foram desaparecendo. Hoje somente existem ruínas.  Talvez aí estejam as origens do tantra?


Civilização do Rio Indo - Escavações

   O que se sabe, não se discute, e se entende como correto é que o tantra é matriarcal. É na musa mãe que se encontram os traços mais importantes do tantra, o amor maternal, o início da vida, o sensorial... Nesse sentido o texto abaixo nos esclarece mais sobre esses temas, o texto foi extraído do livro Tantra a sexualidade sacralizada. Autor: DeRose.

                                                          
    A História do Tantra
   
   O Tantra é uma filosofia comportamental de características  matriarcais, sensoriais e desrepressoras. De onde surgiram essas características? A maior parte das sociedades primitivas não-guerreiras as tinham. 

   Toda sociedade na qual a cultura não era centrada na guerra, valorizava a mulher e até mesmo a divinizava, pois ela era capaz de um milagre que o homem não compreendia nem conseguia reproduzir: ela dava a vida a outros seres humanos. Gerava o próprio homem. Por isso era adorada como encarnação da divindade mesma. E mais: através das práticas tântricas, era a mulher que despertava o poder interno do homem por meio do sexo sacralizado. Ainda hoje ela é reverenciada como deusa no Tantra. 


   Daí, a qualidade matriarcal. Dela desdobram-se as outras duas características. A mãe dá à luz pelo seu ventre – isso é sensorial. Alimenta o filho com o seu seio – isso é sensorial também. Não poderia ser contra a valorização do corpo, não poderia ser anti-sensorial como os brahmácharyas. A mãe é sempre mais carinhosa e liberal do que o pai, até mesmo pelo fato de o filhote ter nascido do corpo dela e não do dele. E também porque é da natureza do macho ser mais agressivo e menos sensível. Pode ser que tal comportamento tenha muita influência cultural, mas é reforçado, sem dúvida, por componentes biológicos. 

   Por tudo isso e ainda como consequência da sensorialidade, desdobra-se a qualidade desrepressora do Tantra. O impulso pelo prazer não é obliterado ou reprimido como ocorre noutras linhas comportamentais. Pelo contrário, o Tantra considera o prazer como uma via bastante válida na conquista do desenvolvimento interior.


Antiga civilização do Rio Indo

   Assim era o povo drávida, que vivia antigamente no território hoje ocupado pela Índia. Assim era o Tantra que nasceu desse povo e assim era o Yôga que existia naquela época: um Yôga tântrico.
   Mas um dia a Índia começou a ser invadida por hordas de sub-bárbaros guerreiros, os áryas ou arianos.

   Ao guerreiro não podem importar o envolvimento mais profundo com a mulher nem a conseqüente família e o afeto. Seria até incoerente. Ele não pode ter laços que o amoleçam ou se sentirá acovardado diante da expectativa da luta e da morte sempre iminente. Então, ele torna-se contra a influência da mulher que frenaria sua liberdade e seu impulso belicoso. É contra os prazeres que o tornariam acomodado. É contra a sensorialidade, pois também não pode se permitir sensibilidade à dor durante o combate ou perante a tortura. Por isso tudo, ele é anti-sensorial, restritivo à mulher e contra o prazer. Por conseqüência, torna-se repressor, pois começa a proibir o sexo, a convivência com a mulher e os prazeres em geral. Depois expande essa restrição, tornando-a uma maneira de ser, uma filosofia comportamental.

   Quando os arianos ocuparam a Índia há 3.500 anos, impuseram a cultura brahmácharya (patriarcal, anti-sensorial e repressora), proibindo, portanto, a cultura tântrica (matriarcal, sensorial e desrepressora) por ser oposta ao regime vigente. Quem praticasse o Tantra e reverenciasse a mulher, ou divindades femininas, seria acusado de subversão e traição. Como tal, seria perseguido, preso e torturado até a morte.


O que sobrou historicamente

  
  O tantra não é algo demoníaco e imoral, mas tão somente uma forma de encontrar consigo mesmo.
  
   Bom por hoje é só. Creio que a primeira parte de esclarecimentos quanto ao tantra foi boa. No próximo bloco darei continuidade ao tema de forma mais atual.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

    No último dia dez (10) de janeiro, eu e Prem Rasili, terapeutas do Centro Metamorfose, conduzimos uma meditação ativa na Cidade Imperial, Petrópolis/RJ. Muito dignificante começar o ano na Cidade que reflete nossa história base. Os petropolitanos atenderam ao chamado e compareceram. Atingimos nosso objetivo inicial, fizemos Petrópolis tremer. Isso mesmo! Foi lindo!
   Segundo Osho, "se você quer viver uma vida mais realizada, primeiro você terá que conhecer seu potencial, quem você realmente é. Meditação é a rota para este conhecimento. É a metodologia da ciência da conscientização." e acrescenta: "A meditação não é a solução para nenhum problema em particular – ela não resolve nada. Ela simplesmente o ajuda a sair da mente, a criadora dos problemas; ela simplesmente o ajuda a deslizar para fora da mente, como uma cobra desliza para fora de sua velha pele. Uma vez que descubra que você não é a mente, a grande transcendência aconteceu. De repente, todos os problemas se tornam insignificantes e, lentamente, se evaporam. Você é deixado com uma profunda paz – um grande Silêncio prevalece. Esse Silêncio é a solução. Essa paz é a resposta. A resposta de todas as respostas."
    Então vamos entender um pouco o que é meditação ativa.
   A meditação ativa difere da meditação AUM. Nessa última, segundo Osho dificilmente um inexperiente atinge o estado meditativo, sendo necessária uma prática para meditar, embora consiga relaxamento e muitas vezes o sono tome conta do processo meditativo. por isso, surgiu a meditação ativa, onde na primeira meditação realizada, o inexperiente pode atingir um estado de supra consciência (essa transcendência). Portanto, é mais fácil e mais rápido alcançar o processo meditativo pela meditação ativa, porque seu corpo é a porta de entrada nesse processo de meditação.
    Osho afirma que "se você estiver praticando a meditação kundalini, permita o saculejo! Não o faça. Fique quieto, sinta ele chegando, e quando o seu corpo começa a tremer um pouco, ajude-o, mas não o faça. Aproveite, sinta-se feliz com isso, permita isso, receba-o, acolha-o, mas não o deseje!." 
     No caso de Petrópolis, selecionamos com autorização de Deva Nishok e do Centro Metamorfose, a meditação Kundalini Up - criada e desenvolvida por ele para os padrões brasileiros, através do método que leva seu nome - Deva Nishok, porque a meditação se tornou mais agradável e mais intensa. Ela utiliza o samba como música de fundo e como base da movimentação tântrica, nos remetendo ao universo rítmico brasileiro permite que nosso corpo atinja com rapidez o estado necessário para meditar. A alegria do samba e os movimentos corporais associados geram uma energia vibracional que nos leva ao estado tão desejado de não-mente. Ou seja, além de se divertir, o interagente medita. 
   Os relatos ao final da meditação, quando confraternizamos, são múltiplos. A diversidade de sentimentos experimentados e vivenciados dão uma dimensão ao estado de meditação, mas cada um, no seu tempo e da sua maneira, sente algo diferente e que não consegue explicar. Todos nos transmitem a mesma sensação ao final da experiência, afirmando que foi incrível.
   Participar desses encontros é uma transformação até mesmo para quem conduz. O estado de meditação nunca é igual ao anterior, portanto, meditar é ir sempre além, a cada meditação há uma nova experiência. Mesmo para mim, que já venho praticando há algum tempo, e tenho conduzido outras meditações Kundalini Up tenho observado que nada nunca é igual. Tudo se modifica. Há uma energia centralizadora, uma fonte inesgotável de amor, que nos permite estar diante de novas experiências sempre. Essa energia nos acompanha e se reflete em tudo o que fazemos na vida. Ao meditar encontramos um caminho energético que permite manter essa energia constantemente alta e vibracional. Essa camada energética que é produzida em nosso corpo, seja pelas meditações, dinâmicas e massagens, nos transforma em pessoas melhores, nos permitem viver melhor conosco, afasta a depressão e tem outros benefícios que vamos falando ao longo desse blog, sendo sempre agradável sentir isso tudo.
   Selecionei algumas fotos referentes ao Movimento criado para levar ao público em geral essa energia meditativa da Kundalini Up. Fazemos mensalmente esse trabalho em diversas cidades do Brasil e da Argentina, sincronizando as energias e atividades num único dia de evento.
Movimento I Love Kundalini Up em quatro Cidades

Kundalini Up na Comuna Metamorfose

Apresentação da Kundalini Up na Comuna Metamorfose

Kundalini Up na Comuna Metamorfose








quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A PORTA DA FELICIDADE

Somente o amor constrói. Ouvi isso quando criança. Também ouvi que Deus é amor. Enquanto criança estamos sempre aprendendo algo novo. Algumas informações cognitivas acrescem muito na formação das pessoas, transformando-as em pessoas melhores. Outras, infelizmente, colaboram para o massacre social, que tanto dificulta a vida. Sofremos diversas limitações quando crianças e ouvimos coisas que podem nos limitar por uma vida inteira. São condicionantes. Por exemplo, tem-se que algumas pessoas acreditam que dinheiro não traz felicidade. Quem ouve essa frase quando jovem e persiste com ela durante a vida, sofre. Nesse caso, exemplar, tem-se que essa pessoa, embora tenha um nível de escolaridade muito bom, ou seja um excelente comerciante, ou mesmo um empreendedor nato, pode vir a ganhar muito dinheiro, mas sem razão alguma, essa pessoa está sempre infeliz, pois acredita que o dinheiro que possui não lhe traz felicidade. Diante de um quadro desse, a pessoa vive um estado de infelicidade constante, mas sem qualquer motivo aparente. Também pode ocorrer que a pessoa nunca desenvolva sua capacidade de enriquecimento, gastando tudo o que ganha, sem nunca conseguir uma boa qualidade de vida material. Ela trabalha muito, ganha muito, mas o dinheiro parece que nunca é suficiente, pois acredita que sem ele será feliz. Certo que ela não pensa nisso, apenas reflete o que há de mais íntimo no seu inconsciente. Por isso, ela não entende as razões que a levam a permanecer sempre com dificuldades financeiras, quando tem uma renda tão excepcional. As condicionantes atuam e desfiguram todo o sistema que a pessoa constrói. É como se a pessoa por si mesma se sabotasse. As condicionantes nem sempre são conhecidas pela pessoa. Passam despercebidas e causam danos irreparáveis. Principalmente no que se refere a ser feliz. Tais condicionantes não atingem apenas o lado material. O material foi apenas um exemplo. As condicionantes atingem o amor, a família, a sociedade, a religião, enfim tudo que nos rodeia, intrínseca ou extrinsecamente. Há outras, que atuam no corpo, e que impedem o prazer. O prazer é o maior e mais importante vínculo que temos com o sucesso. Sem ele nada adianta. Qualquer coisa que se faça sem prazer é um fardo. O desejo e o prazer devem caminhar juntos. O desejo de fazer algo, de conquistar alguma coisa, de ser alguém, relaciona-se diretamente com o prazer que se terá com a concretização desse desejo. O prazer de conhecer o próprio corpo e atingir um prazer imenso, permite, dentre outras coisas, libertar-se das condicionantes que limitam nossa energia vital. Quando se descobre a importância da energia corporal como fonte de equilíbrio e de prazer, desenvolve-se a capacidade de atender aos desejos da alma. Isso torna a pessoa mais feliz.Ela passa a se amar mais. Quando nos amamos, nosso corpo emite uma gigantesca onda energética a nossa volta, trata-se do amor incondicional, que nos permite ser feliz. Meu trabalho como terapeuta corporal é permitir que a pessoa conheça sua energia corporal, e que a sinta, através de diversas dinâmicas, meditações e massagens. Com o desenvolvimento, à medida que a pessoa avança na terapia, diversas alterações são observadas, e experimenta-se um estado de felicidade, que não depende de nada, de ninguém, mas tão somente da própria pessoa.